sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

De início modorrendo, "Corporação Batman" ganha traços épicos no final


O ano de 2013 foi especial para Batman. Não devido ao lançamento de um blackbuster do herói nos cinemas, mas porque sua fase nos quadrinhos está ótima. Alem da prolífica fase de Scott Snyder e Greg Capullo a frente da revista principal, cujo destaque vai para as sagas Morte em Familia e Ano Zero, talvez o maior destaque tenha sido a despedida de Grant Morrison a frente do herói, para o qual escreve histórias desde 2006, com conclusão de Corporação Batman.

Morrison fez jus a toda liberdade criativa dispensada a ele pela DC e apresentou aos leitores uma história visceral, que, apesar de um início lento, somente cresce em qualidade ao avançar das edições e desemboca em uma conclusão angustiante e épica.  Com Corporação Batman, expandiu-se a mitologia do herói, mas também não deixou de cobrar um preço aos personagens.

Ainda bem que a Panini acreditou no material e providenciou encadernados dignos para a saga, deixando de diluí-la em meios aos mixes, onde a história fatalmente perderia a unidade e talvez deixasse de atingir um público mais adequado ao material. Além disso, é admirável a rapidez com que a editora lançou o material, uma vez que a edição Batman Incorporated Special #1 foi lançada lá fora em outubro de 2013. A edição é de novembro.

Corporação Batman - Volume 4
Batman Incorporated #7 a #13 e Batman Incorporated Special 1
**** 8,0
DC | março a outubro de 2013
Panini | novembro de 2013
De Grant Morrison (roteiro), Chris Burnham (desenhos) e Nathan Fairbain (cores)

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