Diferente do que faço na categoria melhor capa, aqui privilegio mais a regularidade e o conjunto da obra do artista dentro da(s) revista(s). Mesmo assim, o resultado daquela categoria se aproximou do desta, com a diferença que nesta sai Alex Ross (que também é um ótimo capista) e entra John Cassaday, conforme veremos abaixo.
>>> Brian Bolland
Bolland atualmente tem mais trabalhado como capista do que como responsável pela arte interna de alguma revita, e quando assim trabalha quase sempre é para alguma edição especial. Em Camelot 3000, vemos Bolland fazendo as duas coisas: capa e arte interna, numa dobradinha memorável que faz o quadrinho ser ainda mais imperdível. Todas as 12 capas da série regular são lindas, mesclando precisão no traço e elegância nas composições.
>>> George Pérez
Numa prévia de qual capas eu escolheria como as melhores que vi em 2015, três eram de autoria de George Pérez, mais do que qualquer outro artista. Pudera, o artista incorpora o verdadeiro conceito de mestre do desenho em diversas capas que hoje são tidas como históricas e marcos dos quadrinhos americanos. Até hoje em atividade, Pérez era ainda mais prolífico nos anos 80, quando assumiu a arte e as capas de títulos como Os Novos Titãs, Crise nas Infinitas Terras e a Mulher-Maravilha do pós-crise.
>>> John Cassaday
Cassaday é o primeiro bicampeão da minha lista de melhores do ano. Em 2014, eu o destaquei nessa mesma categoria devido ao seu trabalho em Planetary, onde, assim como em Os Surpreendentes X-Men, foi responsável pelas capas e arte interna. Corroborando sua genialidade, Cassaday fez outro trabalho memorável na Marvel, fazendo capas até certo ponto simples, mas de uma sensibilidade e originalidade que remontam ao que já tinha feito em Planetary.
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