Nessa categoria eu não faço distinção entre obras atuais e obras clássicas. Todas entram no mesmo balaio e respeitam o critério primeiro de todas as listas: eu as li em 2015. Vamos então às melhores séries regulares.
>>> A Saga do Monstro do Pântano
A barbada do ano: o Monstro do Pântano de Alan Moore é a escolha mais óbvia para integrar essa lista. Depois de algumas malfadadas tentativas de publicar essa fase em encadernados por aqui, a Panini finalmente finalizou sua publicação em seis edições. Até agora, li apenas os quatro primeiros volumes, que compreende as edições 21 a 50, onde conferimos alguns clássicos atemporais da nona arte, como Lição de Anatomia, O Parlamento das Árvores, Padrões de Crescimento e Rito de Primavera (onde conferimos a cena em que o Monstro e Abigail fazem amor, estonteantemente desenhada por Stephen Bissete e John Totleben). Você pode conferir a resenha do primeiro volume aqui.
>>> Os Surpreendentes X-Men
Há muito tempo não lia uma revista de super-herói tão boa quanto Os Surpreendentes X-Men. Joss Whedon e John Cassaday se combinaram tão bem e trabalharam numa sinergia tamanha, que considero a passagem da dupla como uma das melhores da histórias da superequipe. Quando a Marvel trouxe Whedon para a revista, buscava-se suprir a ausência de Grant Morrison, que havia deixado a editora meses antes, após uma fase igualmente notável com os X-Men. A dupla ficou no título por 24 números mais uma edição Giant-Size, que foi seguida por uma curta passagem de Warren Ellis (#25-30). A crítica dos dois primeiros arcos da série você pode ler aqui.
>>> The Walking Dead
O que eu mais gosto dos quadrinhos de The Walking Dead é a capacidade de Robert Kirkman em sempre tirar a história da sua zona de conforto. Edição após edição, a série sempre surpreende o leitor de alguma forma, não deixando se seduzir por soluções fáceis de roteiro. Embora a HQ atualmente contabilize mais de 150 números, é possível afirmar com convicção que Kirkman sabe muito bem para onde está levando sua trama, algo notável num quadrinhos tão antigo. Nesse ano, li arcos incríveis, como Sem Saída (#79-84), Mundo Maior (#91-96) e Algo a Temer (#97-102). Simplesmente, um melhor que o outro. A torcida é para que a HQM continue publicando a série com regularidade.
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